3 de jul. de 2012

CRÔNICA

Ser surfista não é necessariamente viver na praia!

Por Daniks Fischer (postado no Facebook em 25 de maio)

Várias são as ondas surfadas em nossas vidas!!

Tal reflexão sobreveio em mente na noite de ontem, quando um amigo ao cumprimentar-me, e ao ver-me de terno na Câmara Municipal, surpreendentemente susurrou: “Oi Daniks, assim você não parece surfista”.....

Logo, como se fosse uma obrigação minha, já fui explicando que eu estava de terno ali, porque na sequência eu iria na abertura do XI Congresso de Direito Ambiental da Unisanta, onde pude, juntamente com meus companheiros de diretoria representar o Centro Acadêmico de Direito, o qual orgulho-me de poder presidi-lo ao lado de pessoas super inteligentes e de profissões completamente diferentes daquilo que eu vivi por toda a minha vida, ou seja, que nos preenchem de sabedoria e de expectativa com os novos desafios assumidos.

Deste modo, voltando ao foco inicial, considero que vestir um terno, nada mais é do que adaptar-se respeitosamente ao meio ao qual nos dirigimos, é como um surfista que raramente usa uma camiseta de botão floral, mas quando vai a uma festa havaiana ultraja-se à rigor, e se não o fizer estará afrontando o ritual desta comunidade.

Sinceramente, afirmo ser um pouco estranho vestir um terno, outrossim, comparo o fato como um desafio (mas eu amo desafios, isso nos engrandece espiritualmente, pois ao focar o desafio, renúncias deverão ser feitas em nossas vidas – renúncias estas que nos levam a superação e nos edificam humanamente), mas ao fazê-lo (vestir-se de terno), isso não me diminui a um ser não-surfista, até porque, já surfei Waimea, Mavericks e Jaws, e posso afirmar com categoria, que quem surfa estas ondas jamais deixará o surf de lado, nem por forças da natureza, pois quem ama o surf, sequer precisa surfar, seja onde estiver e sua mente trabalhar com o surf, você é um autêntico surfista de alma, e isso basta.

Conclusão, o surfista, seja vestido de terno, de toga ou roupa cirúrgica, não importa, ele precisa garantir sua subsistência, porque Papai Noel só existe para crianças, logo, surfar é bom, mas temos várias outras ondas na vida para desafiarmos, o mais importante nisso, é extrair o seguinte pensamento: Se o Surf ou ser Surfista te faz feliz, apenas viva com intensidade mas nunca deixe de proteger o meio ambiente nem de estar ausente de suas causas, pois o surf é feito nas águas, e isso é o mínimo que se espera de um surfista – ainda que ele esteja longe do mar. Aloha!

Daniks Fischer representando o Centro Acadêmico na abertura do Congresso Ambiental

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